quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

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"Em tempo de guerra não se limpam armas"

Estalou a polémica, como é costume.

De acordo com notícias vindas a público, há, em Portugal, um número considerável de médicos estrangeiros, nomeadamente vindos da Venezuela e do Brasil que não podem exercer as funções para as quais terão sido formados nos seus países de origem. Ainda de acordo com uma reportagem da RTP1, haverá alguns que aguardam há 2/3 anos pelo reconhecimento das suas habilitações e a necessária inscrição na Ordem dos Médicos.

Entretanto, para sobreviver, muitos deles executam tarefas, as mais variadas, mas que nada têm a ver com aquilo para que se prepararam e das quais a saúde muito precisa, de acordo com os apelos quotidianos dos responsáveis de primeira linha. Um dos organismos de cúpula terá proposto que, face à situação que vivemos, lhes fosse concedida uma licença especial, válida por um ano, para exercerem a sua colaboração, naturalmente enquadrada e supervisionada.

A Ordem apressou-se a vir a público, não para dizer que vai apressar a decisão da análise, mas antes para afirmar o seu desacordo à proposta, reiterando que só se é médico se e quando a Ordem o reconhecer.

Continuamos a ter muitos que, vivendo como se nada se passasse, continuam a ser parte do problema, e pouquíssimos à procura da solução.

"Não se pode ser padre numa freguesia destas"

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