sábado, 9 de janeiro de 2021

Frio confinado

Em Maio de 2006 deixei aqui nota de que havia nevado pela primeira vez na casa. Não tinha memória de antes ter acontecido e, até hoje, não se repetiu a imagem branca nem a dificuldade que tive na condução  de regresso, depois de uma ida, manhã cedo de domingo, a uma caminhada na zona de Alcobaça.

Hoje está mesmo muito frio e se, de manhã, ainda a rua foi visitada e se deu uma voltinha pela cidade, o regresso a casa aconteceu por volta do meio-dia, os chinelos foram calçados, as saídas terminaram e até o jardim só é visitado através dos vidros. Os pássaros estão ausentes, a rola pouco canta e só os gatos circulam. Os vizinhos estão escondidos e a rua está deserta. Nem os cães passeiam, quanto mais os donos.

Bolas! Deixai-me estar, confinadinho, para que as orelhas não gelem e o nariz não pingue. Tenho tanta coisa para fazer dentro de casa, bem juntinho à lareira. E se nevar, espreito pela janela ou espero que a televisão dê a notícia!

2 comentários:

Anónimo disse...

...E, eu, posso bater um record de há muitos anos atrás. Dois livros já lidos neste ano novo... oferecidos, claro.

Anónimo disse...

Confinado. Congelado. Enregelado. O que importa é resistir.
E não esquecer que "cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém".