Em Maio de 2006 deixei aqui nota de que havia nevado pela primeira vez na casa. Não tinha memória de antes ter acontecido e, até hoje, não se repetiu a imagem branca nem a dificuldade que tive na condução de regresso, depois de uma ida, manhã cedo de domingo, a uma caminhada na zona de Alcobaça.
Hoje está mesmo muito frio e se, de manhã, ainda a rua foi visitada e se deu uma voltinha pela cidade, o regresso a casa aconteceu por volta do meio-dia, os chinelos foram calçados, as saídas terminaram e até o jardim só é visitado através dos vidros. Os pássaros estão ausentes, a rola pouco canta e só os gatos circulam. Os vizinhos estão escondidos e a rua está deserta. Nem os cães passeiam, quanto mais os donos.
Bolas! Deixai-me estar, confinadinho, para que as orelhas não gelem e o nariz não pingue. Tenho tanta coisa para fazer dentro de casa, bem juntinho à lareira. E se nevar, espreito pela janela ou espero que a televisão dê a notícia!
2 comentários:
...E, eu, posso bater um record de há muitos anos atrás. Dois livros já lidos neste ano novo... oferecidos, claro.
Confinado. Congelado. Enregelado. O que importa é resistir.
E não esquecer que "cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém".
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