terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Debates

Decorre a campanha eleitoral para a Presidência da República e, presume-se, sem grande margem de erro, quem será o vencedor. 

Esperar-se-ia, por isso, que os debates fossem conduzidos com elevação, procurando retirar de cada candidato as suas ideias sobre como resolver os problemas do país, as soluções que cada um tem em mente, as propostas concretas sob a forma como encaram a função a que se candidatam.

Engano! O que se vê e ouve nas televisões é a procura incessante da "guerra", da mesquinhice, do supérfluo, mesmo quando os candidatos em presença pretendem ter uma conversa civilizada.

Fica-se com a ideia de que, afinal, o país pode e deve ser presidido aos berros, como se o Palácio de Belém fosse um qualquer estádio de futebol ou uma tasca reles, e que gritar muito chega para que se mereça destaque e importância.

Valham-nos os ditados populares: "Quem muito fala pouco acerta" e "Vozes de burro não chegam ao céu".

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