CATILINA
Eu sou o solitário e nunca minto.Rasguei toda a vaidade tira a tiraE caminho sem medo e sem mentiraà luz crepuscular do meu instintoDe tudo desligado, livre sintoCada coisa vibrar como uma lira,Eu - coisa sem nome em que respiraToda a inquietação dum deus extinto.Sou a seta lançada em pleno espaçoE tenho de cumprir o meu impulso,Sou aquele que venho e logo passo.E o coração batendo no meu pulsoDespedaçou a forma do meu braçoPr'além do nó de angústia mais convulso.Dia do MarSophia de Mello Breyner AndresenCaminho (2005)
Casa situada na cidade das Caldas da Rainha, "nascida" em 1976, numa rua sossegada, estreita e, desde Abril de 2009, com sentido único. Produção: dois frutos de alta qualidade que já vão garantindo o futuro da espécie com quatro novos, deliciosos. O blog é, tem sido ou pretendido ser uma catarse, o diário de adolescente que nunca escrevi, um repositório de estórias, uma visão do quotidiano, uma gaveta da memória.
sábado, 24 de julho de 2021
Palavras bonitas
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