terça-feira, 27 de julho de 2021

Ventos

As férias de Julho estão quase no fim. Esta é a última semana e, como é costume, passará a correr e nem dará tempo ao Sol para se habituar a este ambiente oestino, quanto mais a instalar-se por cá. Para agravar a situação, o vento não preencheu em devido tempo o mapa previsto para as férias e, por isso, a escolha dos dias ficou na sua gestão directa, sem que ninguém tenha força para o impedir de aborrecer quem quer calma, paz, sossego, descanso e bom trato. Um regabofe ...

Conclui-se facilmente que já não há respeito pela legalidade, seja ela de direito ou consuetudinária. A Autoridade para as Condições de Trabalho também nada pode fazer para evitar a situação, por não ter meios suficientes e não ter actuação clarificada para, neste domínio, exercer o seu poder. É um vazio semelhante ao que tem acontecido em várias situações, das algemas do SEF aos mails das manifestações, do impedimento do DDT ir ao Tribunal, legalmente previsto, mas que não contempla a Sardenha, às exibições de filmes com os "homens sérios" como protagonistas. 

E tudo isto impede que o "sagrado" direito a férias de um trabalhador reformado seja exercido na plenitude, e o faz ser agredido por uma nortada apressada e fria, a qual, de acordo com quem sabe, se manterá pelo menos mais três dias.

À cautela e para prevenir qualquer incompreensão e um eventual despedimento sem justa causa nem causa justa, invoquei os motivos de força maior descritos (e também a intensidade) para solicitar o prolongamento das férias.

Está decidido. Vou por cá continuar em Agosto, quer o vento goste quer não!

2 comentários:

Anónimo disse...

Que mimoso! Já quer excluir o vento do seu direito de veranear.

Anónimo disse...

O melhor é aproveitar a nortada e ir ver a baleia.