Uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Que importa!
Não há necessidade de pensar, ler, ouvir ou compreender, muito menos escrever. Tudo está à mão de semear, servido sem osso, limpinho, pronto a comer. A hora é de apenas encaminhar para as papilas gustativas. A língua deve prestar toda a atenção aos sabores, não permitindo o seu uso para dar opiniões, matéria reservada aos "sabões" e aos dotados. À ralé cabe-lhe seguir atrás da banda, aplaudindo, de preferência.
"Calça justa e bem esticada / já manchada pelo selim / polainas afiveladas / antigamente era assim (...)"
É tempo de saltar, dançar, pular, gritar, marchar, sambar. A vida são dois dias e o Carnaval ... três!
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