Há 33 anos, sete "marmelos" assistiram à vitória do Futebol Clube do Porto na então Taça dos Clubes Campeões Europeus, num jogo memorável realizado em Viena de Áustria, num estádio que já não existe. A final foi ganha por 2-1 frente ao Bayern de Munique, com um golo de Madjer (de calcanhar) e outro de Juary, com Artur Jorge como treinador da equipa. Jorge Nuno Pinto da Costa já era presidente do clube.
Uma viagem inesquecível, com mais de seis mil quilómetros percorridos, durante uma semana, numa Toyota Hiace acabadinha de adquirir por um dos viajantes.
Hoje, ao ouvir as notícias sobre a efeméride, lembrei-me que, há 33 anos eu era um cidadão acabado de cumprir a idade necessária para ser candidato à Presidência da República, tinha dois filhos com 9 e 5 anos e hoje, dos quatro netos, apenas um ainda não tem cinco anos ... mas está quase lá.
A viagem foi fantástica, com o pretexto do futebol mas, dos sete, apenas um (que já cá não está) era adepto do FCP.
Foi a primeira das quatro viagens que aquela equipa, com pequenas alterações, haveria de realizar por essa Europa fora, numa altura em que as fronteiras existiam e eram exigentes (vêm visitar a família, lembro-me de nos questionarem à entrada de França), não havia GPS, o muro de Berlim ainda existia e o Euro estava bem longe, havendo necessidade de nos abastecermos da moeda de cada um dos países que visitávamos. Recordo que, na antiga Jugoslávia, nos disseram ser o Dinar bem aceite em todos os países à sua volta e ainda hoje existem algumas dessas moedas que sobraram e não foi possível trocar.
Os velhos lembram-se de cada coisa! Recordar uma viagenzita a Viena, como se fosse difícil lá chegar. Chegam quaisquer três horitas de avião ... quando começarem a voar.
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