Não chega para nada. Mal começou e a semana já está no fim. Tanta coisa para fazer e os dias como que desaparecem. Quarta passada, semana acabada, aprendi há muito tempo.
Não se compra nem se vende, nem mesmo nas grandes superfícies. Vive-se. Sem dramas nem sobressaltos, sem demasiada pressa nem lentidão em excesso. Tempo certo, à velocidade certa, com as certezas possíveis e as incertezas do costume.
De vento em popa, ao sabor da maré, como Deus quer, cá vamos indo com a cabeça entre as orelhas, à espera de melhores dias, é o destino, há quem esteja muito pior e muitos há que nem o sol vêem. Respaldamo-nos nas frases feitas, naquilo que sempre ouvimos e dissemos, sempre com a língua afiada para assinalar os defeitos dos outros e uns bolsos, enormes, para guardar, bem fundo, os nossos.
E adiamos, ou procrastinamos, como agora se diz para mostrar eloquência, não esquecendo a resiliência que nos é característica e também está na moda.
Amanhã também é dia, apesar de o dia, o mês ou o ano se aproximarem velozmente do fim. É sempre a mesma coisa ... mas melhores dias virão, não tenhas dúvidas!
3 comentários:
Atrás do tempo, tempo vem.
Precisamos de tempo, de ter tempo, enquanto é tempo.
... porque o tempo falta sempre... lá para o fim.
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