sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Regresso

O mar voltou ao lugar certo ou fui eu que tornei a ser oestino. É verdade que nunca deixo de o ser mas, por vezes, há necessidade de fazer umas pausas breves para fugir à nortada, à frialdade e à humidade.

Está tudo na mesma: o jardim e as plantas que o habitam não sentiram a ausência, porque S. Pedro foi amigo e deu-lhes de beber; a rolinha ainda conhecia o dono e o abastecimento deixado foi mais do que suficiente para os dias decorridos; as obras permanecem e, ao contrário do que seria previsível, não serão inauguradas antes das eleições, que se realizarão no próximo Domingo.

E por falar em eleições, amanhã é dia de reflexão, não se pode falar em nada que diga respeito ao acto eleitoral, entenda-se. Os meus desejos são que os eleitores pensem, reflictam e mudem. É bom mudar, mesmo que, daqui a quatro anos, se venha a dizer que pouco se alterou.

Por muito má, e nada indica que o seja, a mudança só pode trazer melhorias no marasmo instalado há décadas.

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