O Outono a chegar.
Conclusão tirada não porque o tempo esteja agreste, a ventania se não suporte ou as bátegas nos encharquem, mesmo de gabardina e umbrela.
Nada disso! A um sábado de manhã, com o sol meio envergonhado mas uma temperatura bem agradável, não havia ninguém a passear no areal da Foz, apesar da maré vazia, enorme, e com altura inferior a um metro, nada comum neste mar.
Os pescadores do costume, uns a dar banho à minhoca, outros "catando" polvos nas rochas, com um equilíbrio instável de fazer inveja a quem já tem tremeliques. A água, quase morna, também contrariando o que é hábito, a nortada ausente e pessoas a desfrutarem de toda esta beleza, népia.
Os "cãezinhos-rocha" espreitavam e devem ter ficado desiludidos por não terem público a apreciá-los, eles a quem este mar raramente dá a oportunidade de aparecerem tão fogosos aos olhos de quem por ali passa.
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