Parece estar provado que os sonhos fazem parte das noites de cada um e que, na maior parte das vezes, as pessoas têm uma vaga ideia de terem sonhado, faltam pormenores à descrição lembrada, não há jeito nem lógica no que se recorda.
Fico contente por não fugir à regra e de sonhar e também não me recordar, com um mínimo de consistência, da composição elaborada durante a noite bem dormida.
Desta vez não foi assim: estava junto a uma ATM e nem tinha sido preciso colocar o cartão, quanto mais digitar o código e aguardar vendo o boneco; a máquina despejava-me um montão de notas, todas de 10 Euros, e não havia mãos a medir nem velocidade para acompanhar aquele ritmo incessante. Desisti. As notas eram tantas, tantas, que os bolsos não chegavam para as guardar e havia pessoas a aguardar que me despachasse.
Um lampejo de inteligência, difuso, lembrou-me: estou a correr riscos sem necessidade. São notas de 10, muita parra e pouca uva, ainda aparece um polícia e, ou me deixo prender, ou fujo para o Belize, para acompanhar o Rendeiro. Não quero ... e abandonei o local, deixando lá as notas, sem verificar se o "anão" da máquina as tinha recolhido.
Já bem acordado, disse para mim: sonho mais estúpido, como são todos, afinal. Ainda para mais, eu já nem uso cartão multibanco para levantar a massa. O telemóvel trata disso e é muito mais simples.
1 comentário:
Que desperdício!!!
Enviar um comentário