Marcelo Rebelo de Sousa foi ao Qatar, devidamente autorizado pela Assembleia da República onde, nos últimos tempos, imperam os gritos de histeria de um deputado que por lá se senta e faz lembrar aquele velho ditado segundo o qual vozes de burro não chegam ao céu, por mais que se clame pela intervenção divina.
Pelo que se ouviu, a diferença horária causou alguns problemas no sono do nosso Presidente, coisa que não é muito vulgar na sua pessoa, conhecida que é a sua capacidade de dormir pouco e estar sempre bem desperto.
Foi dar uma aula sobre educação e direitos humanos, o que justificou, por si só, a deslocação e as mais de dezasseis horas consumidas nas viagens. A actividade lectiva que incide sobre a educação e sobre os direitos fundamentais é importantíssima e é cada vez mais difícil encontrar docentes que a ministrem. Aproveitou para estar presente no jogo da selecção, apoiando os seus jogadores e satisfazendo a sua necessidade de algum lazer, fazendo uma pausa e retemperando forças para chegar ao fim do seu mandato com a capacidade e a dignidade em alta, como até aqui.
No ínterim, a Judiciária desencadeou uma operação contra os proxenetas da mão de obra, dando indicação de que, finalmente, se irão tomar medidas para acabar com este "putedo". É mais do que tempo de parar com o aluguer de gente como máquinas que se armazenam em barracões por todo o país, alguns até nesta cidade oestina.
Infelizmente, Marcelo não pôde comentar esta operação, não por falta de vontade mas apenas por, como toda a gente sabe, ele não fazer comentários sobre a situação interna quando se encontra no estrangeiro ...
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