A TAP "voou" até S. Bento, aterrou e por lá passou uma boa parte do dia. Os controladores, aéreos, ainda tentaram fazer o seu trabalho, indagando a posição, procurando perceber as coordenadas, a altitude e a velocidade, de cruzeiro, de levantamento ou de aterragem. Foi muito difícil determinar o local exacto da "aeronave", o seu destino e a zona de partida, parecendo, por vezes, que o "avião" ia em piloto automático e ninguém sabia quem o tinha ligado. Talvez uma análise cuidada à caixa negra traga possibilidades de se entender o que aconteceu, quem decidiu o quê e quem assinou.
Com tantas indefinições de rota, sem o nónio do Pedro (Nunes), com muita gente a mandar palpites, uma parte dela sem sequer saber de que lado sopra o vento e qual a pista onde a aterragem deve acontecer, fica a desagradável sensação de ouvir alguém a responder, na Assembleia da República Portuguesa, num inglês algo engasgado e a obrigar alguns dos controladores a usarem o auscultador-tradutor no ouvidinho.
Enfim ... anda comigo ver os aviões.
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