sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Expresso

Passaram 50 anos. Meio século. Era sábado e, pela manhã, antes de me dirigir ao Lisboa & Açores da Rua das Montras para levantar o dinheiro necessário ao pagamento das jornas da semana - os bancos e muita outra gente, eu incluído, ainda trabalhava ao sábado - fui comprá-lo.

Era o primeiro número de um jornal com um conceito novo, desde logo por ser semanário, e porque as novidades, naquela época como ainda agora, atraíam quem tinha vontade de saber. A Jornália, onde o comprei, já fechou há largos anos. O Lisboa & Açores mudou de nome e de sítio e já poucos se recordarão dele e muitos menos do caixa - Sr. Mendonça - que estava de pé e contava o dinheiro a conversar sobre tudo, incluindo o tempo.

O Expresso continua e o vício de o comprar também, como sempre aconteceu ao longo deste meio século. Falhei muito poucos ...

A edição de hoje é enorme, com o tamanho original, para matar saudades de uma leitura que se apresenta tão diferente e, muitas vezes, logo desactualizada. Até o dia da saída mudou. Agora, sai o sábado à sexta-feira.

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