sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Confinamento

As regras para o Natal são apenas indicativas, permitindo que as famílias se reúnam, aconselhando-se que se evitem grandes ajuntamentos, que se tenham as precauções que já toda a gente decorou e que a duração seja o mais curta possível.

Por mais que queiramos assobiar para o lado, a realidade é que o vírus permanece, faz estragos e nunca sabemos onde está nem por onde anda. Basta ter presente que António Costa foi almoçar com Macron e a cidade-luz deu-lhe de presente o encerramento em casa. Quase que se pode dizer, parafraseando o vulgo, que, com amigos destes, ninguém precisa de inimigos. 

Apesar de ter de se render ao teletrabalho, o primeiro-ministro não deixou de tomar decisões e de as comunicar ao país: o Ano Novo vai ser confinado para todos.

Por mim não me fará diferença. A minha zona anda em obras e a minha rua é, agora, um recurso para uma boa parte dos veículos que circulam por aqui, muitos deles que nem sequer a conheciam. Acabou o sossego do trânsito e o sentido único e aumentaram os cuidados e as dificuldades em sair de casa. 

Assim não há tentações e poupam-se umas coroas ... 

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