sábado, 26 de dezembro de 2020

Natal e futuro

Não foi igual, foi o possível.

Já passou. Vamos esperar que a vacina ajude e que, para o ano, cá estejamos para conviver, festejar e lembrar um 2020 que traiu todas as previsões "catedráticas" e "astrológicas", foi cheio de surpresas atípicas e desconcertantes, massacrou toda a gente e vai figurar na memória futura.

As vacinas já chegaram e amanhã iniciar-se-á a vacinação da "linha da frente" dos profissionais de saúde. Vamos esperar que toda a logística corra bem, que não haja oportunismos nem habilidades, que quem manda, ordene sem peias nem medos.

António Costa dizia, na sua mensagem de Natal, que "só não erra quem não faz", verdade antiga que tem implícita a preocupação de errar o mínimo. Neste assunto, tão melindroso, a máxima aplica-se inteiramente.

A partir de amanhã, prosseguindo uma saga que já se arrasta há semanas, as televisões ilustrarão todas as notícias com um braço nu, a ser espetado por uma agulha, com a imagem bem nítida e aproximada, para que não haja dúvidas do espetanço.

Uma imagem vale mais que mil palavras, mas há nexessidade?

2 comentários:

Anónimo disse...

Se o presidente esteve em tronco nu, não é problema mostrar o espetanço no bracito do anónimo.

Anónimo disse...

Este Natal "foi cheio de surpresas atípicas e desconcertantes"...Até foi VERDE!!!...
Que o próximo já nos permita a normalidade que todos desejamos.