Chegam ao fim os Jogos Olímpicos 2020, realizados em Tóquio este ano, em consequência das limitações impostas por esse malfadado vírus que teima em manter-se na nossa companhia, apesar dos sentimentos que desperta e das vacinas que vão sendo dadas. Que me lembre, são os primeiros Jogos que acontecem em ano ímpar e julgo até, sem ter recorrido à "enciclopédia Google", que tal nunca se tinha dado.
Portugal teve uma participação "curiosa", arrecadando o maior número de medalhas de sempre - uma de ouro, por Pedro Pablo Pichardo no triplo salto, outra de prata, por Patrícia Mamona também no triplo salto, e duas de bronze, uma no judo por Jorge Fonseca e outra na canoagem, por Fernando Pimenta. Foram tidas e mostradas algumas atitudes e reacções que não lembram "ao diabo" mas lembraram a algumas pessoas com responsabilidades, de atletas a jornalistas. E foi pena!
O desporto, mesmo para os que dele fazem profissão, encerra um princípio elementar e que tem de estar sempre presente - saber perder. Deve aprender-se de pequenino e permanecer para sempre, a não ser que o mundo esteja de pernas para o ar e que andemos todos na Lua. Para que alguém possa ganhar tem de existir pelo menos um que perca. E o que é normal é perder, porque só há competição quando os participantes são pelo menos dois, e apenas um fica em primeiro.
Um pouco de humildade faz sempre bem, mesmo quando se foi ou ainda se é atleta de primeira linha.
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