sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Dissolução

Marcelo Rebelo de Sousa confirmou o que já tinha antecipado e marcou as eleições para 30 de Janeiro de 2022. Nesta decisão está implícita a dissolução da Assembleia da República, faltando apenas a divulgação da data em que isso acontecerá. Os deputados estão, neste momento, a prazo incerto, sem saberem quando deixarão de receber o ordenado. Deve ser uma angústia profunda, que poderá levar alguns à depressão e a terem dificuldades no final do mês para liquidarem os compromissos.

"É preciso que mude alguma coisa nem que seja para que tudo fique na mesma"

PSD e CDS vão aproveitar estes tempos para tentarem arrumar a casa, muito embora seja uma tarefa ciclópica  e para a qual não parece existir mão-de-obra suficiente em número e muito menos em qualidade. PCP e BE ainda estão a digerir a "refeição" e a desejar ardentemente que o tempo "lave" o acontecido e limpe a memória. O PS anseia que o desgaste natural de seis anos de poder, com "cabritadas" várias e "habilidades" desnecessárias, não aleije muito e permita continuar as tarefas normais e as que a "bazuca" proporcionará. Os outros contam pouco, se não chegarem surpresas de última hora.

Não há qualquer drama por haver eleições. Dramático seria se voltássemos aos tempos em que não existiam ou eram meros simulacros, como era norma no antigamente. Espera-se que as "guerras" aqueçam e "piquem" para a deslocação às urnas todos aqueles que têm votado no partido Abstenção. Seria bom para todos, ganhadores e derrotados.

Depois ... ver-se-ão os resultados!

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