quinta-feira, 16 de junho de 2022

Trabalho

Por ser dia de descanso, hoje não parecia haver capacidade para assegurar o regular funcionamento deste "diário", apesar da justíssima ansiedade dos que a ele recorrem para resolver os grandes problemas de fundo. Na verdade, poucos (ou nenhuns) são os que disso necessitam ou usufruem de qualquer vantagem das eventuais visitas que por aqui efectuam. Talvez só por vício ou masoquismo, se justifique a trabalheira que dá uma consulta diária de textos "para encher chouriços".

Foram feitos todos os esforços para manter a "porta aberta", com outros trabalhadores e melhor qualidade. Não houve uma única pessoa que se dispusesse, disponibilizasse ou aparecesse para garantir a produção do dia, o que se compreende muito bem, dada a excentricidade da tarefa.

A capacidade de trabalho de quem se mantém sempre ao serviço também se esvai. Paciência, é a vida. Não é grave nem por aí vem qualquer mal ao mundo. É apenas uma incapacidade séria de planeamento e de antecipação, coisa que grassa por aí com fartura e que, por isso, se não deve estranhar. Tudo isto foi agravado pelo estrago que uns pingos de chuva, bem grossos, por sinal, fizeram numa manhã de praia que se antecipava como óptima, considerando as previsões divulgadas para o país. 

A água estava boa e o mar disponível para facilitar os acessos ao pessoal, antecipando até uma possível enchente. Nada disso aconteceu. Três teimosos, cumprindo o ritual na "prainha", aproveitando a maré vazia e o caminho com sinal verde. O mar, como óptimo trabalhador que é, tem cumprido a sua tarefa e transportado muita areia de um lado para o outro, mostrando rochas novas e soterrando muitas antigas. Tudo isto sem qualquer concurso nem comissões de verificação.

Sem comentários: