sexta-feira, 22 de julho de 2022

Teatro

O Teatro da Rainha continua o seu trabalho, árduo, em prol do teatro, procurando manter o interesse da população para esta parte essencial da cultura de todos e de cada um, sempre com a qualidade a que nos habituou.

Na passada semana brindou-nos com (mais) uma produção própria, ao ar livre, em quatro noites que, ao contrário do costume, se apresentaram amenas em temperatura e sem vento. No Largo do Hospital Termal, os privilegiados que esgotaram todas as sessões, à borla, viram um excelente espectáculo - Mandrágora, de Maquiavel - com a encenação e o desempenho de todos a um nível altíssimo, como é, de resto, habitual, enriquecendo a qualidade e a actualidade de um texto escrito no século XVI.

Ontem, já na sua sala estúdio, foi a vez de se apreciarem cinco actores moçambicanos a interpretarem um texto de Mia Couto e José Eduardo Agualusa - Chovem amores na Rua do Matador. Uma grande noite a ver e ouvir a história de Baltazar Fortuna e das suas três mulheres, que só usufruíram do "azar" do nome, escapando-lhes a "fortuna" que o apelido poderia indiciar.

O que é bom é intemporal e o teatro confirma-o sempre.

Sem comentários: