quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Carreira ... de tiro

Terminou o folhetim Sérgio Figueiredo. O consultor indigitado acabou por não assinar o contrato, por se considerar vítima de "assassinato de carácter" movido pelos jornalistas, seus colegas de profissão, e pelos assíduos e verrinosos comentadores das redes ditas sociais. 

"Não basta à mulher de César ser séria, é preciso parecê-lo" e, convenhamos, este até podia ter sido um processo de nomeação sério, resultante da necessidade e do mérito do candidato para a função, mas não pareceu nada.

Fernando Medina lá terá de procurar uma nova pessoa para desempenhar as funções de consultor para políticas públicas, tarefa que deve ter tanto de essencial para o futuro do país como de dificuldade em conseguir encontrar quem a possa exercer com a sapiência exigida.

A função de Ministro devia ser exercida apenas após o candidato demonstrar ter cumprido o serviço militar ou, em alternativa, ter frequentado, com aproveitamento comprovado, um workshop onde tivessem sido ministrados os conceitos básicos do tiro, para se ter a certeza de que, quem exerce funções de tão alta responsabilidade, sabe que os pés não podem ser atingidos de forma tão primária.

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