quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Turismo

Há já vários anos que Portugal se tornou num dos destinos mais atractivos do mundo, para quem pode passear. As nossas belíssimas praias, as soberbas paisagens, o clima ameno, a comida deliciosa, a segurança, são motivos para que os turistas venham visitar-nos, e voltem.

Dos cruzeiros do Douro aos golfinhos do Sado e agora também da Nazaré, da fina areia de toda a costa, das paisagens dos Açores e da Madeira aos recantos do Gerês, tudo contribui para que a indústria do turismo se desenvolva e seja uma das principais a contribuir para o PIB nacional. Em resultado disso, a Baixa de Lisboa substitui bancos por hotéis e, por todo o país, já são muito raros os lugarejos onde não há, pelo menos, um alojamento local.

Hoje foi dado mais um passo para o alargamento da actividade e, como consequência natural, do país. Um empreendedor turístico ligado, entre muitas outras actividades, aos cruzeiros no Douro, tornou-se o primeiro português a excursionar o espaço e, presume-se, nos dez minutos que por lá permaneceu, o seu cérebro deve ter elencado uma panóplia de hipóteses, todas fenomenais, para o turismo espacial. A viagem foi apenas e só uma prospeção de oportunidades e não, nunca, um acto de promoção pessoal e social, aproveitando o preço, que é sempre barato ou caro consoante a dimensão da carteira.

A ousadia e a coragem mereceram o devido destaque nas notícias de hoje e farão primeiras páginas nos jornais de amanhã. Ficamos todos ansiosos pelos projectos extraordinários que irão surgir e, entretanto, já deverá ter começado a concorrência entre as entidades bancárias nacionais que os quererão financiar, sabendo-se que os grandes bancos internacionais não deixarão de entrar na corrida.

Como sempre, quem vê à frente, chega primeiro ou, como diz o ditado "candeia que vai à frente, alumia duas vezes". 

Sem comentários: