De acordo com o que foi aprendido na instrução primária, o sol nasce todos os dias de manhã, bem cedo, aí por volta das sete, mais coisa menos coisa. E é assim que acontece, desde tempos imemoriais, em todo o cantinho peninsular ou quase.
No mês de Agosto e no Oeste, o sol não cumpre a escala de serviço, por estar de férias no Algarve ou nas Beiras e se deitar a altas horas. Só aparece lá para o final da manhã, muitas vezes a meio da tarde e, ultimamente, nem sequer cá põe os pés. Não é justo! A falta de recursos não justifica a ausência por, ao que se julga saber, ele apenas depender de si próprio, ainda que com influência da sua preguiça. Parece ser apenas e só uma vontade indómita contra os incautos que acham que as praias oestinas vivem perfeitamente sem o brilho daquele malandreco. Estão as pessoas a aguardar por ele, de casaquinho vestido e tudo e, mesmo assim, com algum "tiritanço", e do sol, nada. Manda as nuvens, coitadas, que não têm certificação para exercer a sua especialidade e não podem ir além de uma triagem rápida e intuitiva, palpitando que talvez ele surja dentro de pouco tempo.
- É sempre assim?
- Não!!! Amanhã já vai estar melhor ... ou não. (isto não foi dito, só pensado).
Depois do esclarecimento à turista, comprou-se a bolinha "alemã", colocou-se a chave na ignição, o motor pegou e o regresso encetou-se.
Como amanhã é Domingo, é provável que o sol se balde de novo e de manhã não haja serviço.
Praia encerrada. Utilize a mais próxima. Se quiser sol, venha à tarde, que já estaremos em condições de o atender.
Isto das escalas de serviço é muito, muito complicado. Até para o sol.
1 comentário:
Até o sol vai na onda e deixou de ser para todos!
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