Muito afã, pouca vontade, nenhum assunto. Só desculpas ...
Tudo decorre dentro da normalidade de quem goza férias sem quaisquer preocupações, se delicia no mar, ouve e participa em conversas, de circunstância mas deliciosas. E, mesmo assim, não há rotinas. Os dias são todos semelhantes e, ao mesmo tempo, bem diferentes.
- Há um bocadinho de vento hoje, não achas?
- Que pena não se conseguir passar para a terceira praia!
Muita gente, muitas línguas, muitas caras, gente bonita, alguns nem tanto. Há espaço para todos e hoje nem a zona de banhos estava demarcada. O mar dorme, não se mostra aborrecido, porta-se bem, abre a porta a toda a gente e convida ao disfrute, oferecendo uma temperatura não habitual, a limpidez do costume, o sossego na entrada, na permanência e na saída. Calmaria absoluta!
Uma graçola adequada ao momento:
- Ontem ficaram cá duas pessoas!
- ???
- Perderam o autocarro!
Mantendo-se esta rotina, finar-se-á o rótulo de terrível que sempre tem sido atribuído ao mar da Foz.
- Não deites foguetes. Parece que a festa acaba amanhã!
Sem comentários:
Enviar um comentário