domingo, 23 de outubro de 2022

Fim da semana

Uma semana com pouco interesse está a chegar ao fim e a próxima (quase) irá determinar o final deste mês de Outubro, que trouxe alguma água para minorar a seca e vai abalar, em princípio, sem que nada digno de registo aconteça. A rotina está instalada, sem quebras ou interrupções.

Como toda a gente sabia, a senhora que havia tomado as rédeas do Reino Unido não chegou a durar dois meses. A história registará a velocidade meteórica com que passou pelo 10 de Downing Street. No próximo fim de semana irá saber-se se o Brasil continua a ser governado pelo tal da boca cheia de favas ou se o céu ficará mais limpo. Em Itália, tomou posse como Primeira-Ministra uma senhora com acentuado pendor para o lado contrário ao coração, o que não parece augurar nada de bom. Lá pelo Leste, a guerra continua, explodindo em perigosidade e causando cada vez mais danos aos que lá se mantêm, como sempre.

Por cá, Marcelo continuou a falar todos os dias, porque sim e porque não, dando a ideia de que, afinal, Deus se enganou ao ter-nos dado dois ouvidos e uma boca quando o ideal seria, como ele exprime, o contrário.

António Costa chegou a acordo com a Espanha e a França sobre as ligações do gasoduto que hão-de permitir-nos aceder à Europa de forma directa. Não faço ideia se resolverá os nossos problemas energéticos, mas constato que o deputado europeu Paulo Rangel se apressou a dizer que o acordo não prestava e a exigir ao Primeiro-Ministro que o mostre ao povoléu, para que este possa confirmar se o dito é bom ou mau. O homem deverá ter o dom da adivinhação ou pediu ao hacker Rui Pinto para lhe dar acesso ao computador governamental, conseguindo, dessa forma, comentar um assunto sem o conhecer.

Até o futebol se mantém rotineiro: o Glorioso ganhou no Dragão e o Sporting infligiu uma derrota ao Casa Pia e nem assim conseguiu calar esses "adeptos" fenomenais da Juve Leo. A Polícia de Segurança Pública deve ter mobilizado (a avaliar pela sistemática divulgação da falta de recursos humanos) todos os seus efectivos para garantir que os "índios" que se deslocaram ao Porto não faziam asneiras e para fazer umas "cócegas" nos meninos que exultaram de tal maneira em Alvalade que até cadeiras voaram.

Valha-nos que a semana chegou ao fim e a próxima, que irá ser melhor!

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