segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Orçamento

O documento com as previsões orçamentais para 2023 foi hoje entregue na Assembleia da República, cumprindo, à risca, o prazo legalmente fixado para o efeito. Ficou, assim, desvendado o segredo, com a entrega da pen onde se fixa tudo. Longe vão os tempos das inúmeras páginas em papel, que os recepcionistas tinham dificuldade em manusear. Também desaparece a ansiedade do Presidente da República a qual, na sua idade, não é nada recomendável. Evaporam-se as adivinhações que por aí proliferaram e as opiniões sobre o desconhecido que foram sendo emitidas.

Lá para Janeiro de 2024 já se terá uma ideia, mais ou menos clara, sobre se a "adivinhação" correspondeu à realidade ou se foram "palpites" que pouco se ajustaram à realidade. Essas eventuais divergências já não preocuparão ninguém e muito menos levarão a extensos comentários ou opiniões. Barco parado não faz viagem e, por essa altura, já estará em vigor o OGE para 2024, que terá dado a celeuma do costume em finais de Setembro, princípios de Outubro de 2023, e nos dias subsequentes. 

Entretanto, as notícias de Leste não são nada animadoras e, aos olhos de quem, pelo menos por enquanto, está bem longe do conflito real, as nuvens adensam-se e a eminência de mais trovoada acentua-se.

Pergunta-se: as despesas que todos os países têm suportado estavam previstas e devidamente orçamentadas? Resposta: não sejas idiota. Podem sempre fazer-se orçamentos rectificativos, que legalizem os erros do prognóstico.

Há sempre um testo para uma panela. Clarinho como água!

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