segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Gigantes

Digerida que está a eliminatória da Taça de Portugal, parece legítimo concluir, uma vez mais, quanto está certo o ditado de que mais vale quem quer que quem pode. 

O meu Caldas (sou sócio há quase meio século) merecia ter despachado o "meu" Benfica, que veio à Mata convencido que bastava trazer as camisolas e assinar autógrafos, e esperar que os golos entrassem só com o prestígio do nome. Jogaram-se 120 minutos e mais alguns de descontos, e só uma grande penalidade, falhada por conta do grande esforço dispendido, lhe permitiu que prosseguisse em prova.

O Caldas Sport Clube, fundado em 15 de Maio de 1916, jogou um futebol de hoje, apesar de a maior parte dos seus jogadores, treinador incluído, ganharem a vida em outra actividade. O comentador da RTP poucas vezes acentuou isso, referindo, contudo e por várias vezes, que a Mata é um estádio à moda antiga, embora com relvado novo. Se investigasse um pouco, saberia que, à moda antiga, era um rectângulo pelado, com bancada de madeira e balneários bem pequeninos.

Os lados de Alvalade ficaram ainda pior na fotografia. Não se deram bem com a "malta" da Póvoa, que os levou até Barcelos e aí lhes deu uma "galadela" impeditiva de prosseguirem na prova, como, aliás, mais seis clubes da divisão principal.

Estará lá um que não ganhou para o susto que muito o fez tremer na Mata!

1 comentário:

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"Os de Alvalade" têm nome.
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
Toma e embrulha!!!