domingo, 30 de janeiro de 2022

Actualidade

Esta manhã passei os olhos pelo número 320 da Exame Informática, correspondente ao mês de Fevereiro deste ano, que vai começar na próxima terça-feira. Confesso que a minha dificuldade em ler já é muita, não por a revista ser editada em alguma língua que não domine mas antes pela minha estranheza, dificuldade e ignorância de uma grande parte dos temas nela tratados.

Os tempos mudaram. E muito. Não sendo um info-excluído, dominando razoavelmente Excel, Word, Power Point e outros programas, sempre na óptica do utilizador, reconheço, todavia, que muitas das utilidades que hoje aparecem ligadas à informática me deixam perplexo e extasiado com os caminhos que se abrem todos os dias, alguns (poucos) dos quais ainda vou conseguindo trilhar sem dificuldades de maior, dada a sua "leveza".

Voltando à Exame Informática referida, surgiu-me um título que despertou a curiosidade, a qual, mesmo algo mitigada, ainda por mim vai escorrendo: "ESCOVAS DE DENTES INTELIGENTES". E, logo abaixo, a explicação: "a tecnologia ajuda-nos em tantas actividades ... porque não usá-la também na higiene oral? Além de eléctricas, são inteligentes!". De seguida, surgem cinco exemplos de escovas eléctricas, cujo preço vai de 39,99 € a 279,99 € e que apresentam um manancial de soluções e de informação que eu acho (sim, sou "achista") que devia ser obrigatório usar uma delas e não aquela coisa anacrónica que escova os dentes tal qual como no século passado.

1. "Executa 31 mil movimentos por minuto (...) e permite, através da app, analisar a escovagem."

2. "Tem um sensor de pressão que ajusta sozinho o número de movimentos para proteger as gengivas."

3. "A fusão entre os sensores e um algoritmo de IA alerta o utilizador caso se esqueça de escovar uma área específica."

4. "É como um assistente (...) até regista o nosso progresso de limpeza ao longo das semanas."

5. "É o Ferrari (...) tem elegância, desempenho e a capacidade de mapear em 3D os dentes."

Fiquei esclarecido e ainda estou a reflectir a decisão a tomar. 

Já não vale a pena alertar os partidos que hoje concorreram às eleições para o efeito que teria no resultado, se, no programa, incluíssem a possibilidade de oferecer uma destas escovas a cada português. Mas fica a indicação. Quem sabe se nas próximas (que não deverão tardar muito, digo eu, que sou "achista") não resultaria em pleno.

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