terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Ditos

Não me apetece escrever sobre o vírus, nem sobre a guerra, muito menos sobre o Benfica, onde parece haver mais minas do que no leste da Ucrânia, sem que se vislumbrem batedores com capacidade suficiente para as detectarem.

Também não me apetece falar sobre o lindo dia de sol que Fevereiro nos ofereceu hoje, para juntarmos a mais uns quantos com que nos tem brindado. Parece estar a lembrar-nos que o Verão está quase a chegar e que o Carnaval, este ano adiado para Março mas que lhe pertence por direito próprio, nos vai trazer algumas matrafonas, zés pereiras e máscaras lúdicas, ainda que sem desfiles.

As outras máscaras vão perdendo protagonismo, dando lugar à carranca que muitos têm trazido escondida. Paira no ar a convicção de que tudo se está a compôr e que os dias bons, sem problemas, chegarão a breve trecho.

Não sou pessimista e, por isso, também acredito que não irá ser preciso refazer esta saga de castigo que quase todos cumprimos. As excepções foram meia dúzia de "iluminados" que hão-de ficar registados na história escrita naquele papel que foi açambarcado no início da pandemia.

Mas ... há sempre um mas, que acentua a dúvida: na minha idade, dizem, tudo o que vem é para ficar e o que vai ... já não volta.

Espero que quem manda nisto determine que, no que à pandemia diz respeito, se cumpra apenas a segunda parte do ditado.

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