terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Pirataria

Depois do Expresso e, ao que parece, do Correio da Manhã, coube esta noite à Vodafone ser vítima de um ataque informático que paralisou os serviços da operadora e causou enorme perturbação nos seus clientes, de entre eles o INEM, algumas corporações de bombeiros e bancos. 

Sou um utilizador "frenético" da internet, a tal ponto que, desde a passagem à reforma (há quase cinco anos), nunca mais entrei numa dependência bancária. Faço tudo sentado à secretária, de transferências a pagamentos, consultas e tudo o mais que um utilizador normal tem necessidade. Para além disso, compro muita coisa em empresas que, presumo, são seguras e oferecem confiança. Não sou fã das redes sociais, embora por lá passe de quando em vez, para coscuvilhar os temas mais em voga.

A realidade, porém, está a avisar-me que no melhor pano cai a nódoa. E que a pirataria informática está implantada e, tudo o indica, veio para ficar. Já se conheciam as interferências nas eleições de alguns países, as mensagens e notícias falsas, as aldrabices comerciais, as disseminações mentirosas propagadas pelas redes sociais. Tudo isso é pouco quando comparado com a entrada numa das maiores operadoras do país, que se julgaria ter o seu sistema blindado a estes ataques. Afinal, confirma-se o que se sabe desde sempre: o polícia anda sempre atrás do ladrão e nunca o contrário.

Com a clareza que o caracteriza há muitos anos, o Professor José Tribolet, numa entrevista à CNN, esclarece o que, na sua opinião, aconteceu e reforça aquilo que pode vir a suceder, em tempo mais breve do que se imagina. Vale a pena ouvir aqui.

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